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Hiperroll gera emprego e renda no Ceresp de Juiz de Fora

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Hiperroll gera emprego e renda no Ceresp de Juiz de Fora

Em sete meses de atuação, a unidade da Hiperroll Embalagens no Centro e Remanejamento do Sistema Prisional – Ceresp, de Juiz de Fora apresenta resultados relevantes, tanto para a empresa quanto para o processo de ressocialização do sistema prisional. Dos 12 detentos escolhidos para dar o pontapé inicial na parceria, um já se encontra apto a retornar ao mercado de trabalho e a chance está diretamente ligada à empresa. Segundo informações cedidas pelo Departamento de Recursos da Hiperroll, contatos estão sendo realizados para viabilizar a contratação e inserção no quadro de funcionários da empresa.

Desde o início do projeto, três profissionais da Hiperroll mantiveram rotina de trabalho no Ceresp com o objetivo de instruir e coordenar o fechamento e empacotamento de sacos para lixo por parte dos detentos. Luís Anastácio, Jonatas de Souza e Wellington de Oliveira foram os responsáveis por apresentar os primeiros resultados desta parceria, que prevê ampliação do galpão e contratação de mais detentos. Em função do ótimo resultado apresentado, a Hiperroll está treinando um dos detentos do projeto para coordenar o processo de produção. A idéia é agilizar os trabalhos e garantir a autonomia de trabalho no galpão. De acordo com Wellington de Oliveira, a experiência foi tranqüila, sem nenhuma situação de grande dificuldade. Ele ressalta que a experiência foi positiva e gratificante. “O fato mais doloroso foi ver a saudade que os detentos sentem da família e vice-versa, afirma”. A parceria foi firmada em 10 de outubro de 2013 e visa colaborar com a redução de pena, remuneração e ressocialização dos presos. Um galpão da empresa foi construído nas dependências do Ceresp para que os próprios detentos façam o processo de produção de sacos para lixo dobrado, que inclui o empacotamento e o fechamento do produto. Atualmente 12 detentos são treinados pelos colaboradores da Hiperroll, mas a previsão é de que a unidade possa ter até 14 presos trabalhando com carga de trabalho de oito horas diárias, totalizando 40 horas semanais.

Os detentos foram selecionados pela Comissão Técnica de Classificação (CTC), que adotou o critério de boa conduta. Eles recebem remição de um dia de pena a cada três dias trabalhados, além de serem remunerados com ¾ do salário mínimo. Em todo o Estado de Minas Gerais, aproximadamente 12 mil presos trabalham enquanto cumprem pena em unidades prisionais. Minas é o Estado que, proporcionalmente à população carcerária, possui o maior número de detentos trabalhando. Somente no Ceresp de Juiz de Fora, que abriga 900 detentos em suas dependências, cerca de 150 presos realizam atividades laborativas.

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